Conteúdo
de apoio para Avaliação Bimestral a ser aplicada aos alunos do 2º ano do Ensino
Médio da Escola Estadual Marçal de Souza Tupã-Y.
(clique também nos hiperlinks para aprofundar o assunto)
(clique também nos hiperlinks para aprofundar o assunto)
Era Napoleônica
“A Era
Napoleônica tem início após o Golpe de Estado do 18 Brumário, que foi o que
marcou o final do processo revolucionário na França.
Napoleão Bonaparte é considerado, para muitos
franceses, o governante mais bem-sucedido da história da
França. Algumas pessoas dizem que ele foi tão bem-sucedido devido sua
habilidade como estrategista, seu espírito de liderança e seu talento para
empolgar os soldados com promessas de glória e riqueza após cada vitória.
Podemos
dividir o governo de Napoleão em três períodos: Consulado, Império e Governo
dos cem dias.
Consulado
Este
período se caracterizou pela recuperação econômica e pela
reorganização jurídica e administrativa na França.
O governo
do consulado era republicano e controlado por militares, onde três cônsules
chefiavam o poder executivo (Napoleão, Roger Ducos e Sieyés), mas como Napoleão
foi eleito primeiro-cônsul da república era ele quem realmente governava.
Apesar do cunho democrático criado pela nova constituição, era ele quem
comandava o exército, propunha novas leis, nomeava os membros da administração e
controlava a política
externa.
Durante o
governo do consulado as oposições foram aniquiladas, a alta burguesia
consolidou-se e os projetos de emancipação dos setores populares foram
sufocados.
Com os
resultados obtidos neste período Napoleão foi nomeado cônsul vitalício em 1802,
devido ao apoio das elites francesas, que estavam entusiasmadas com os avanços.
Império
O Império
foi implantado definitivamente após a mobilização da opinião pública. Em 1804
foi realizado um plebiscito, onde foi reestabelecido o regime monárquico e a
indicação de Napoleão ao trono. Em 2 de Dezembro foi oficializado Napoleão I,
na Catedral de Notre Dame.
Napoleão
liderou uma série de guerras, expandindo o domínio francês. Em algum tempo o
exército francês se tornou o mais poderoso da Europa. Os ingleses preocupados
com o poderio francês, formaram coligações internacionais contra o
expansionismo francês.
Em 1805 a
França tentou invadir a Inglaterra, mas foi derrotada. Decorrente deste fato o
governo Napoleônico tentou enfraquecer a Inglaterra outras formas. Em 1806
decretou o Bloqueio
Continental, o qual dizia que todos os países da Europa deveriam fechar
seus portos ao comércio inglês. Mas este decreto não surtiu o efeito esperado,
pois a França não consiguia abastecer todo o mercado da Europa.
A Rússia
tinha aderido a esse decreto após um acordo com a França (Paz de Tilsit), mas
como era um país essencialmente agrícola e estava enfrentando uma grave crise
econômica viu-se obrigado a abandonar o Bloqueio Continental.
Em
vingança a decisão do Czar Alexandre I, o governo napoleônico decidiu invadir a
Rússia em 1812.
Os
generais acostumados com grandes vitórias conduziam suas tropas pelo imenso
território russo, enquanto as tropas czaristas recuavam colocando fogo nas
plantações e em tudo que servisse aos invasores. Em Moscou as tropas russas
começaram a enfrentar as tropas francesas que estavam mal-alimentadas e
desgastadas, devido isso Napoleão não teve outra escolha a não ser em ir embora.
A
desastrosa campanha militar na Rússia encorajou outros países europeus a
reagirem contra a supremacia francesa. Em 6 de Abril de 1814 um exército
formado por ingleses, austríacos, russos e prussianos tomaram Paris e
capturaram Napoleão enviando-o para a Ilha de Elba. O trono francês foi
entregue a Luís XVII.
Governo dos
cem dias
Napoleão
conseguiu fugir da Ilha de Elba e voltar a França em março de 1815. Ele foi
recebido em Paris como herói e com gritos de “viva o imperador!”, ele se
instalou no poder, obrigando a família real a fugir, mas a sua permanência no
poder durou apenas cem dias.
A
coligação militar da Europa se reorganizou e derrotaram definitivamente
Napoleão na Batalha de Waterloo. Napoleão foi mandado para
a Ilha de Santa Helena, onde ficou até sua morte.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário